A gravação de sons para reprodução no fonógrafo desenvolvido por Thomas Edison em 1877 foi o ponto de partida para o surgimento de várias tecnologias de registro sonoro que vieram em seguida. Como exemplo temos o gramofone com seus discos de 78 rpm, os decks de rolo e os carretéis de 7" ou 10 1/2" , além de outros dispositivos e diferentes formatos de mídia, chegando até a gravação digital dos dias de hoje.
Comercialmente, um dos produtos que mais se destacou foi o Long Play - LP, fabricado a partir dos anos 1950, que depois passou a ser chamado de disco de vinil, disco ou vinil, que era reproduzido em um toca-discos. O vinil, termo derivado do cloreto de vinila (PVC) que era a matéria-prima para sua fabricação, recebeu também apelidos, como por exemplo o conhecido bolachão, termo muito comum entre os discotecários de clubes e boates nos anos 1970 e 1980, entre os quais me incluo.
O disco passou a fazer parte sistemática da cultura brasileira na segunda metade da década de 1950. Embora fosse empregado para música, também foi usado para gravar histórias infantis, programas de rádio, discursos de políticos e assim armazenar diversos arquivos sonoros. Mas como se faz um disco?
O processo de fabricação é longo e complexo, iniciando-se no projeto do trabalho (escolha de repertório, estúdio, músicos, arte de capa etc) e terminando quando o produto é colocado dentro da capa e fica disponível para distribuição e venda nas lojas.
Selecionei alguns materiais que explicam bem esse processo:
- Revista Somtrês, edição 21, Setembro/1980 (clique na imagem para ler).
- Matéria produzida pelo programa RJ TV na Polysom do Rio de Janeiro:
- Matéria produzida pelo programa Altas Horas na Polysom do Rio de Janeiro:
- Programa do Discovery Channel (em inglês):
Parte 1
Parte 2
E como disse o Ricardo Cravo Albim, a hora da verdade fica reservada ao ouvinte quando coloca o disco no prato de seu toca-discos e ouve o resultado. Mas isso é uma outra história que será contada em nova postagem.
Até a próxima!
Muito bom Alfredo!
ResponderExcluirEspero que continue atualizando esse blog. Assunto legal para quem gosta de boa música e ainda tem a sua coleção de vinis.
Abraço.
Só complementando, Alfredo: coloquei lá no blog um video sobre um dj brasileiro que mora em Londres e ele mostra várias lojas de LPs que ainda existem por lá.
ResponderExcluirhttp://luizfelipemuniz.blogspot.com/